sábado, 27 de fevereiro de 2010

O conto do piano

O conto do piano


Dona Arlinda uma senhora não muito distinta, uma mulher do prazer do álcool e do simples prazer ridículo de aparecer, aliais todos estamos suscetível a esse prazer. Não digo que ela era dos prazeres da vida talvez por não ser uma pessoa bem apessoada,apesar do nome bastante sugestivo.Mas jurava ter seus casinhos.

Porém o grande fato, que ela jura por tudo que existe de bom na sua miserável vida, aconteceu num sábado. Disse que saiu para fazer uma social no bar do Neco e bebeu socialmente, provavelmente junto com os amigos (as), beberam um pouco mais de uma grade de cerveja. Mas quando se dirigia a sua casa que aconteceu algo que mudaria o rumo do seu sábado, encontrou uma ex-companheira de bar que há pouco tempo largara o vicio.

A amiga entrara para a igreja, ou melhor, dizendo para o centro espírita. E como todas as pessoas de cultos, seitas e religiões diversas encontrou a cura de todos os seus problemas por um método milagroso. E nossa protagonista quando convidada relutou a aceitar, mas a esperança nem que mínima de largar o vicio a fez pensar seriamente em ir.E foi.

O logradouro tinha uma decoração um tanto medieval ou talvez renascentista, não era perita em artes. O pastor, padre ou sei lá o que fosse (Thiago não esta aqui para me dizer) a chamou.
Discretamente, vagarosamente e pensativa foi caminhando para o altar. Ninguém sabe como, ela recebeu uma iluminação.

E o antigo piano, presente de D.Pedro I, a chamou convincentemente e ela foi. Como confidentes eles se amaram e ela teve sua hora de estrela e brilhou entre os astros. E desmaiou.
Acordou nos braços da SAMU. Entrou três dias depois na aula de piano. Desistiu antes do
termino do primeiro mês. Não tinha dom para o piano.


gostou?=)

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