SOu marinheiro de ultima viajem
carrego no peito saudade
nas minhas costas maldade
e de Nossa Senhora, uma imagem.
Em cada porto, arruaça
uma mulher na cama
minha vida, outra vez, desanda
como uma boa dose de cachaça
Enamorei-me pelo mar
não sei nem se poderia ser de outro jeito
aprendi e aceitei meus defeitos
Não sei nem amar.
Mas caso-me segunda
se o mesmo me deixar
irei a pasargadá
se o mar deixar
Se o mar deixar
se amar eu puder
caso-me e calo
se o mesmo me permitir.
segunda-feira, 19 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
Chega
"Os sonhos são tão minimalistas
Dias são rápidos e mesquinhos
As pessoas se tornaram vigaristas
E as flores, estas não tem mais espinhos.
As noites são de melancólica
A arte é tão saudosista
O transito ferve em agonia
E o mundo, este é tão niilista
Nada é realmente o que parece
Não devo mais reclamar
Já tenho o que me apetece
Esqueço o errado, chá para relaxar."
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