segunda-feira, 11 de abril de 2011

Desejo-te

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Num simples toque nosso sangue flui, distribuindo-se por todo o nosso ser. Festas de família, infusões, sangrias, coisas giram em torno da minha mente.

Ainda grudados; me solto. Lentamente vou embora, (mesmo querendo ficar) e sigo olhando para trás, admirando sua imagem que aos poucos se desfaz; ainda acredito que fomos felizes.

Ligo-lhe e peço mais um segundo, te faço vaidosa e te desperto o desejo. Pode ser que eu esteja sendo cafajeste , fofo ou menino, seja lá o que for , desconfie!

E em fim ao vê-la na mais dulcíssima alegria, te provoco, te desprezo e entro no esquecimento. Tudo que fomos nós vira passado, vira um romance tolo e de péssima vendagem.

Coveiros sedentes por corpos, foices que desejam almas, amor que virou condenação, vaias em pé, cenário fúnebre ao amor que se esvai.

Os tolos (ao fim) dizem:
Dane-se via a esta prosa mal feita.

end.

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