sábado, 4 de dezembro de 2010

Historinha para ninar uma modelo.

...



 Entre tantos flash’s, ele estava totalmente entediado. O que faria ele em um desfile?

E via tantas modelos, sem graça, que iam e voltavam num ciclo que parecia infinito, usando roupas tão extravagantes e com ar de que não são desse mundo.

Mas foi de relance que fintou os olhos da mais bela que tinha passado pela passarela. E ela, que vinha tão concentrada, acabou por olhar aqueles olhos tímidos que a mirava.

E mesmo que quase sem querer, acabou dando uma olhada e um sorriso que a tirava totalmente do pedestal. Para ele, ela ainda era uma modelo e mesmo que fosse tão graciosa e todas as feições intensas o fez acreditar numa ilusão, tola por sinal, de que tudo na vida poderia ser resolvido.

Claro que ele nunca teria coragem de falar: oi?
E ela também nunca chegaria e falaria para ele: Oi!

É estranho, mas as coisas às vezes são assim. E logo em pouco tempo se esqueceriam mesmo que curiosamente pensassem um no outro.

Mas era um daqueles dias, daqueles feitos para que as coisas aconteçam. E nesses dias não da para ficar em casa, se esconder ou ir para um abrigo nuclear por que quando chega a hora às coisas acontecem.

E era ele correndo em direção ao nada e ela andando como se desfilasse. Eram papeis na mão dele e esperanças nos olhos dela e se colidiram.

Catástrofe!

Enquanto Jacques juntava os papeis perdidos com um semblante totalmente desesperado, ela pediu desculpa e ajudou-o a coletar. E pela primeira vez tinha visto a modelo assim tão normal, completamente humana.

E  instantaneamente se conquistaram. E totalmente de graça ou quem sabe fosse pura trapaça do coração, tornaram-se tão dependente do outro que a distancia não tinha nem mais significado.

E cada passo da modelagem e a cada modelo do matemático iam caminhando na passarela. Ele um simples geniozinho e ela a maior graça da natureza.

E a cada carão e demonstração de poder da modelo, existia um tom de graça e um sorriso tão alegre que só poderia prever o matemático.

Em fim estavam juntos. Ele precisava tanto dela e julgava ser tão desprezível que a cada dia tentava ser o melhor possível e isso o fez da vários passos para frente.

 Sua vida ganhou um ar de ilusão feliz.  E ele foi tão dele e tão dela que parecia ter encontrado a felicidade que lia em livros que julgava tão patéticos.E então se pudesse quantificar o que sentia?

Ninguém sabe realmente o que a modelo pensava.Talvez nem tivessem juntos e fosse apenas um delírio ...

E então ele poderia acordar num sofá e dizer oi para a mesma pessoa em outra situação completamente diferente...

Mas sempre ia ser ganho pela modelo.

Triste Sina...
Triste Sina...
Triste Sina...

Talvez um mero sinal
que a vida esteja ainda no vermelho...
mas se estiver no verde
corre que a felicidade se encontra logo em frente
na próxima passarela
por que lá, estará o sorriso dela
a graça dela...
E tudo que só deseja
Quem é tolo.


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Esse ficou estranho
mas estou voltando a escrever
isso já é bom.

Se gostar comenta?
e se quiser add la
tarssio.disap@hotmail.com


2 comentários:

  1. Tarssio, gostei muito da história, apesar de não ter entendido o final... porque ele não poderia acordar do lado da modelo e dizer: é, não foi apenas mais um sonho?
    Abraços!

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  2. Lindaaaaa história *--* ,essa modelo te ama mt o/
    UAHSUHASUH'

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