domingo, 7 de agosto de 2011

Pelúcia

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Não me ligue, não marque encontros, nada de bares, cinemas ou restaurante, mas me siga, me espere e faça isto tão bem que me faça acreditar em destino.

Pergunte-me como estou, mas não queira saber detalhes, não queira me ajudar, exceto com coisas praticas, não queira ser meu conselheiro, apenas me faça rir, me faça ficar sem graça, me deixe vermelha e fique (ou finja estar) sem graça.

Não me pergunte como sou, ou tão poucos de todos os outros que amei, ou o que fiz ontem, mas me fale de você. Não se faça de santo, de certo ou politico, adoro defeitos, adoro historinhas sem pé e nem cabeça.


Faça-me falar o que eu nunca diria, me faça querer o que nunca quis, me faça sua, sob medida, desenhada e escolhida a dedo.

Marque-me, faça que todos saibam que eu estou aos seus pés, me trate como dama, como meretriz, ria de minhas besteiras, dos meus acidentes, do meu nada da certo...

E por fim diga ao meu ouvido qualquer coisa, qualquer idiotice que me faça sentir sua voz.

Não preciso de “eu te amo”, preciso de um urso de pelúcia.


5 comentários:

  1. Texto de uma personalidade bipolar.
    Meu bem, que texto lindo. Me identifiquei tanto.
    Você é um poeta.

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  2. Boom, ameei até qe se saiu bem flando sobre mulheres,Parabéns está otimo como sempre *-*

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  3. sempre bom ler seus textos ;)

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  4. Tão Liiindo *--*

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