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Um dia desse a felicidade veio me visitar. A solidão que então me servia um café se sentiu envergonhada com a beleza da felicidade e se escondeu no porão.
A felicidade tão sorridente tão hipnotizante disse que não poderia ficar e deixou a saudade.
Sabe, a saudade as vezes é bela como a felicidade e as vezes é feia como a solidão.
Guardei a saudade no bolso para que ela ficasse por perto e pudesse pensar e lembrar-me dela. Às vezes eu, meio triste, escondo-a na ultima gaveta do armário, mas logo a pego de volta.
Em fim fiquei assim, deixei a casa aberta esperando que você volte, felicidade.
...*
Hoje sinto que a felicidade voltará a minha casa, tenho que correr e arrumar o lar para que ela permaneça. Acordarei cedo e colherei flores, pintarei a casa (trocarei aquela cor de saudade por uma cor de carnaval), por fim servirei o melhor de mim à mesa. '
Espero que ela fique aqui por um bom tempo.
Se a sorte também comparecer, farei de minha casa um palácio, daquela pobre fonte dos fundos farei um rio. Tudo para que a sorte esteja comigo.
Caso um dia a tristeza, repentinamente, aparecer na minha também estará aberto e tratá-la-ei como a um hospede real. Por que nada mais belo que ver o sorriso que ela deixa quando se vai.
E se você quiser vim comigo e participar dessa confraria seja bem vinda a minha humilde residência, ao nosso modesto SER.
Explicações:
1- Talvez não exista uma lógica tão temporal nesse texto, mas em fim a primeira parte precisava de um sentido que só aconteceu 12 dias depois.
2- Modesto SER. O que é isso? De noite coloco no blog.
Perfeitoo!!! Amei esse textoos! alias gosto de todos!
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