Pelo nosso modesto ser, ora particular, ora público
que me faço de mudo, pulo.
E por acreditar num impossível, mas nosso futuro
me finjo de maduro, menino gatuno, pulo muro.
E pelo nosso modesto ser, um mundo criei
onde de você me apossei, me deliciei, me fiz rei
Mas se um dia o frágil palácio desmoronar
relaxe pequena, meu coração sempre diz : au revoir.
Se definimos um possível e modesto ser
seria desnecessário tanto souffrent*
já que agora, o menos importante é ter.
E por fim para te ver sorrir
eu faço de meu ser um mártir
e o resto ponho em uma bandeja para lhe servir.
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*Pronuncia Soufrê
voce é um genio..
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